TURQUIA - ISTAMBUL, CAPPADOCIA E PAMUKKALE



Istambul está parte na Europa, parte na Ásia. Isso explica um pouco a diversidade cultural e étnica do seu povo. Ela não é a capital do país como muitos pensam, mas a maior cidade da Turquia e principal centro industrial do país. Já foi chamada de Bizâncio e, depois, Constantinopla - após a conquista de Constantino I. Era considerada a cidade mais rica da Europa e a capital do cristianismo.
Constantinopla foi cenário de vários eventos que marcaram a humanidade. Um dos principais aconteceu no século XI com o Cisma do Oriente. Foi a divisão da Igreja Católica em Apostólica Romana e Ortodoxa Grega (ocidental e oriental). Já no ano de 1453 os Otomanos tomaram Constantinopla e a transformaram na sede de seu império: foi então chamada de 'Istambul". Esse fato marcou o fim da Idade Média e mudou toda a realidade dos turcos.
Eu nunca havia ido a um país mulçumano antes; é fascinante como a religião muda tudo. Mulheres de burca contrastam com mulheres de calça jeans e terninho e em vez dos domos das igrejas avistei os minaretes (torres) das mesquitas. Fomos no Ramadã, época em que todo mulçumano deve praticar um rigoroso jejum e trabalhar em prol da caridade e fraternidade (cada boa ação nessa época vale 70 vezes mais).

Turquia – como chegar: Vôos
- para quem vai só para Turquia vale a pena pegar o vôo da Turkish Airlines de São Paulo direto para Istambul .
- Nos vôos internos também vale à pena ir de Turkish, não é cara e o serviço é ótimo, mas ai vai a dica, compre direto no site da Turkish porque é bem mais barato que comprar em outros sites

Dicas úteis:
- Táxi em Istambul: 
sempre que possível pegue táxi no hotel, ouvi muitas estórias de pessoas que pegaram táxis na rua com o taxímetro adulterado e que cobravam o dobro/triplo do que você deveria pagar. Para dizer a verdade tive muito sorte com os taxistas (não levei isso muito a serio!), mas um dia realmente um nos “roubou”, e ao final da corrida dobrou o valor que deveríamos pagar. Outra coisa, é difícil encontrar taxistas que falem inglês por isso sempre ande com um mapinha para apontar aonde você quer ir caso pegue um que não te entenda, a velha mímica sempre funciona!
- Vestuário para mulheres: leve uma pashimina para entrar nas mesquitas (assim você não precisa usar uns paninhos que eles te dão na porta para você cobrir a cabeça, e tente não andar com short/saia curta principalmente quando for a mesquitas, eles realmente ficam ofendidos e vão te dar o tal paninho para você se cobrir!

Istambul… A cidade é dividida pelo bósforo e tem uma parte que fica na ásia e outra que fica na europa! 

- Onde ficar: Você tem 3 opções de região para se hospedar:

1) Na beira do Bósforo: é ali que fica o Ciragan Palace (um antigo palácio) e o Four Seasons … São hotéis bem tradicionais, luxuosos e super caros num bairro lindo e na beira do bósforo do lado europeu com vista para o lado asiático – são os tops de Istambul. Vale a pena pelo menos ir tomar um brunch em um deles, caso você não se hospede lá.
Uma boa opção para quem não ficar no Ciragan ou no Four Seasons é o Radisson Blu Bosphorus que tem um custo benefício incrível com direito a uma super vista e localização ótima – ao lado de lugares badalados como Zuma, Anjelique e Reina.

2) na Cidade Velha (Sultanahmet): Apesar de ser uma boa pedida para visitar as atrações que ficam lá de dia, você acaba ficando meio isolado à noite. De qualquer maneira tem desde um Four Seasons (mais um em Istambul) até um Barceló chamado Barcelo Saray que fica perto da mesquita azul (em uma rua bem feinha, mas bem prático dado que fica bem perto da cidade histórica) e foi super baratinho, tipo 100 EUR a diária, e o quarto/hotel bem ok pelo preço, então para quem não quer gastar muito, recomendo”

3) Nisantasi: É o bairro mais descolado e com gente bonita de Istambul, tipo os Jardins.
O trânsito de Istambul é caótico – então, independente de onde você escolher ficar, você vai acabar pegando trânsito seja de dia ou de noite.

Comer / Beber:
- não deixe de ir no 360, é super difícil de achar (a entrada é em um prédio residencial então compensa ir de taxi, tomar uns drinks e pedir umas entradinhas só para curtir a vista da cidade que é linda (e ouvir as preces das mesquitas).
- O Raul me deu a dica do Zuma: o japa mais bacana de Londres, que eu fui e amei, tem filial em Istanbul. Super bacana… Fica aberto o dia inteiro. E do Anjelique: abre a partir das 18hs e vai até as 4 a.m. – misto de restaurante e balada na beira do bósforo… Tanto o Anjelique como Zuma são do mesmo grupo de restaurantes lá de Istambul - o Open doors e ficam em Ortaköy, na beira do bósforo.
- Uma dica imperdível, é o bairro de Bebek… O lugar fica na beira do bósforo e tem muitos cafés e restaurantes descolados. O mais legal é o Lucca.
- Para jantar e esticar uma baladinha vai em um dos restaurantes do Reina Club (eleito uma das melhores baladas do mundo!), jantamos no Bice e a comida estava divina! A balada é linda e super animada, nem parece a Turquia que você vê de dia, com pessoas de burca etc! Essa dica é unânime há anos!
- Para jantar tem o restaurante Ulus 29, que fica em cima de um morro e também tem uma vista maravilhosa do Bosphoro. A decoração é super diferente, só vai gente descolada e os pratos são especialmente decorados, cada um vem de um jeito bem diferente (dica Jack Vartanian @Glamurama)
- Recomendo também o Mia mensa na Nisantasi St, para almoço ou final da tarde, excelente vista e super cool!
- Para uma comidinha rápida, uma dica é o The House Cafe que tem vários em Istambul. (dica do blog da Mariah)
- O Mangeria (em Bebek) é super bom também!
- Outros muito recomendados que não fui: Sunset, Muzedechanga e Les ottomans (todos com vista para o Bosforo).
Passeios: além do básico - mesquita azul+ mesquita Süleymaniye (ou mesquita rosa) + basílica de santa Sofia, vale a pena ir no Palácio Topkapi e no Palácio Dolmabahce (vai cedo ou no máximo perto da hora do almoço porque tem fila para comprar ticket na porta e se você chegar perto da hora de fechar corre o risco de ficar 1 hora na fila e não entrar!).
Outras dicas: o passeio de barco no Bósforo com uma vista super linda da cidade, vale a pena se tiver tempo e não esquece de levar algo para o frio porque venta muito! Visitar o Haren – onde as mulheres ficavam “guardadas”. A Torre de Gálata – é um dos destaques da parte moderna de Istambul e tem uma vista incrível. A praça Sultão Ahmet era o antigo hipódromo de Constantinopla – hoje as pistas estão soterradas mas a praça ainda possui monumentos do ano de 203, quando ela foi construída. Cisterna Yerebatam Sarayi – no “palácio afundado”, uma escada leva a uma cisterna que tem água até hoje. Ali rolam concertos no verão.
Comprinhas: Os turcos são super conhecidos por gostarem de negociar e no Gran Bazaar é o melhor lugar para por em prática! Nunca compre pelo preço que pedem, se tiver paciência você acaba comprando o que quiser pela metade do preço! O Grand Bazaar é um mundo sem fim, caótico mas incrível. Lá encontram-se jóias incríveis, pashminas de shantush, tapetes, lustres… tudo incrível!
Para lojas legais, a Nisantasi Street! As fast-fashion e Sephora estão na Taksim Square.
E para luxury, Istinye park. As lojas de departamento mais legais são a Beymen e a Vakko (dica da Vogue turca)
Não deixe de ir ao Spice Market (ou mercado de especiarias) e comer o melhor pistache da vida! O lugar é menor que o Grand Bazaar e é menos turístico. Lá você encontra temperos, chás, incensos, mel, queijos, doces, acepipes, etc…
Outra dica que eu li foi pra quem estiver interessado em adquirir relíquias do local, não pode deixar de ir atéCukurcuma (se diz Tchucurdjuma) – nesse bairro existem lojinhas mais independentes, assim como brechós e antiquários. Cada ruazinha que desce tem um restaurante com terraço, super simpático para almoçar no final do dia.
Banho turco: Segundo a editora de beleza da Vogue turca, Gözde Atakoglu, há ótimos banhos turcos (Hamans) em Istambul. A chave  é saber o que você espera: se gosta de história, você tem de ir no tradicional Cemberlitas, construído em 1584. Se você quiser algo mais moderno e luxuoso, a pedida é o do Hotel Les Ottomans. Outra boa opção para um banho turco com ambiente incrível é o hamam Ayasofia Hurrem Sultan, construído em 1556, fica entre a basílica Santa Sofia e a Mesquita Azul. Os SPAs dos hotéis na grande maioria oferecem o banho turco, é uma opção para quem não quer ir até os banhos tradicionais sozinha!



Cappadocia
* Chegar: tem dois aeroportos na região por onde você pode chegar, um na cidade de Nevsehir (30min) e outro em Kayseri (45min). Como o de Nevsehir é mais perto, é a melhor opção! Independente do aeroporto eu aconselho pegar o transfer do hotel, é carinho e eu geralmente nunca pego, mas como os aeroportos são longe e tem pouquíssimos taxis à disposição, acho que não vale à pena correr o risco!
* Ficar: me hospedei no Museum Hotel e recomendo! O hotel é lindo, em uma caverna e super bem decorado! A piscina é o máximo, tem uma vista linda para um vale com aquele relevo impressionante da Cappadocia e para quem consegue acordar cedo pode assistir ao espetáculo lindo dos balões pelo vale do hotel mesmo.
* Comer / Beber: o restaurante do hotel foi eleito um dos melhores da cidade! Vale à pena conhecer. Fora esse, fomos a um na cidade, perto do open air museum, não me lembro o nome, mas só tinha ele! Também delicioso!
* Passeios: o passeio de balão é imperdível! É meio perrengue porque você tem que acordar as 4:30AM e a essa hora é sempre frio (não esqueça de levar algo quente!!!), mas o passeio é incrível, então tem que ir! Fora isso, fizemos também um tour privado pelas principais atrações da região que também foi bem legal, mas se não quiserem conhecer a historia da cappadocia podem pular! Eu acabei fechando os passeios direto com o hotel, são caros mas também não achei nada com preço melhor.

Pamukkale
Nem sei como fui parar lá. Vi no meu guia de viagem uma foto do lugar e coloquei na cabeça que tinha que ir de qualquer jeito! Em Pamukkale estão as famosas piscinas de cálcio, e muitos chamam o lugar de “cotton castle”.
* Chegar: ai que está o problema! Existe (ou pelo menos existia!) apenas um vôo diário para Denizli (cidade a 15km de Pamukkale) de Istambul as 7AM, e apenas um vôo na volta as 9PM, então você basicamente é obrigado a ficar lá até a noite mas, realmente não tem muito o que fazer! Mas enfim, se se apaixonar pela foto também ai vão as dicas ….
* Passeios: do aeroporto fomos direto de taxi para Pamukkale, a vantagem de chegar tão cedo é que o lugar ainda não esta lotado de turistas! Além das piscinas de cálcio tem varias ruínas e um teatro romano super conservado que também vale a visita. Para passar o tempo e comer tem um lugar com restaurante/bar onde fica a piscina sagrada, que de verdade não é nada demais!


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POLINÉSIA FRANCESA



O mar é incomparável, super transparente, com anéis de corais e águas mansas, uma cordilheira de origem vulcânica submersa, da qual só se vêem os picos, o que nos brinda com vários tons de azul e verde.
É um aquário a céu aberto com uma infinidade de plantas e peixes. A paisagem é composta por montanhas, coqueiros verdes, praias de areias brancas, vegetação exuberante e várias espécies de flores.
O clima é privilegiado. Os luxuosos resorts polinésios com bangalôs sobre a água, imensas piscinas, luaus e piqueniques à beira mar fazem desse lugar o sonho de consumo de milhares de pessoas.
Os nativos, sempre atenciosos, estampam um sorriso no rosto e coroas de flores na cabeça. É praticamente o paraíso na Terra!
Casar no Tahiti é sinônimo de uma cerimônia especial com direito a preparação com roupas típicas, ritual para afastar os maus espíritos e para a purificação da união. É realmente deslumbrante. E os casais apaixonados ainda contam com a garantia de ter muita música, dança, bebida, um jantar especial e o mais importante: uma lembrança para a vida toda.
Polinésia Francesa é formada por 118 ilhas agrupadas em 5 arquipélagos: Sociedade, onde estão as ilhas mais conhecidas; Tuamotu, ilhas de coral em forma de anel;Marquesas, ilhas bem afastadas – ideais para ecoturismo; Austrais, clima mais fresco e poucos turistas; e Gambier, isolada do turismo convencional pela dificuldade de acesso.
Tahiti
Tahiti
É a ilha mais importante da Polinésia Francesa, onde fica a capital Papeete e o único aeroporto internacional.
Embora tenha ótimas praias para o surf, não são de boa qualidade. Tahiti é também a ilha com maior atividade noturna e lugares de interesse cultural.
A península de Tahiti Iti, no lado oposto de Papeete, com montanhas, cascatas e selvas é ideal para o ecoturismo ou para os que querem um contato com o povo local. Mas é bom ficar atento, pois no local não há hotéis de turismo, apenas pousadas locais.


Bora Bora é sem dúvida a mais famosa dentre as ilhas da polinésia.
O maior atrativo é o colorido das águas, que brilham com tons inimagináveis de azuis, verdes e violeta. É também a ilha favorita dos casais em lua de mel ou aniversários de bodas.
Bora Bora tem as mais lindas praias de areia coralina, banhadas por uma mar espetacular. Estas praias estão em pequenas ilhas de recife, chamados de “motu” e na ilha central, no setor de Matira.
Moorea
Moorea
Moorea é a ilha com melhor acesso desde Papeete. Apenas 18 Km de mar as separam.
Paisagens incríveis, vegetação espetacular, Moorea é perfeita para o ecoturismo, lua de mel, e para aqueles que buscam atividades completas.
Como não é necessário fazer deslocamento aéreo para acessar outras ilhas é a melhor opção para quem busca preços mais econômicos. Moorea é caracterizada por uma natureza exuberante, lindas montanhas e vales escarpados.
Na costa norte, duas baías profundas – Cook e Opunohu - penetram como fiordes no maciço montanhoso. E é justamente nesta costa que se localizam os hotéis e lugares turísticos. Moorea é talvez a ilha com maior riqueza cultural: artesanato, tatuagens, espetáculos folclóricos e galerias de arte.
Embora Bora Bora a supere pela exuberância do mar, a maioria dos visitantes concorda que as montanhas de Moorea ainda são as mais belas.

Huahine
Ilha cujas águas vão de encontro ao mar colorido da vizinha Bora Bora. Todas as praias são de areia branca e água turquesa.
A praia de Avea está entre as mais lindas da Oceania.
O ambiente é especial e o pouco acesso dos turistas tornam a ilha ideal para férias sossegadas. Huahine também se destaca como a ilha com a maior quantidade de sítios arqueológicos.
Além de ótimas ondas para os surfistas avisados, o locar também exibe fantásticas condições para snorkeling.
Taha´a

Taha´a
Poucos turistas se interessam por esta ilha que mais lembra a Polinésia de tempos passados.
É a ilha com menos urbanização do arquipélago da Sociedade. As aldeias são pequenas, o tráfego escasso, as lanchas e piraguas são o meio de transporte usual. Quase não tem praias e a vegetação cresce até a costa.
Taha´a é indicado para aqueles que buscam um lugar remoto e exclusivo, mas de fácil acesso. Atraem também iatistas que encontram águas protegidas para fundear.

Rangiroa
Rangiroa
É o maior atol das ilhas Tuamotu. Inclui 240 ilhotas que se sucedem uma atrás da outra até perderem-se na bruma azulada.
O mar de cor azul turquesa é seu grande atrativo. É também o local mais famoso de mergulho de toda a Polinésia. Em muitos desses mergulhos, podem-se avistar tubarões, golfinhos, napoleões, tartarugas, arraias, barracudas e etc.
O snorkeling é espetacular, seja flutuando nas águas interiores ou à deriva, impulsionado pela corrente do mar.
Rangiroa é a ilha Tuamotu mais desenvolvida e de mais fácil acesso. Oferece grande variedade de atividades aquáticas e excursões.

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BAVIERA - ALEMANHA


Castelo de Neuschanstein

Charme e hospitalidade são as palavras de ordem da Baviera, repleta de vales e de cidades barrocas lotadas de visitantes – é a região mais turística (além de ser o maior estado) da República Federal da Alemanha. Munique, a capital, pode ser o ponto de partida para uma viagem pela história e tradições locais: a Praça Marienplatz, no centro da cidade, a Residenz (antiga residência dos reis da Baviera) e o Schloss Nymphenburg, castelo do século 17, são apenas alguns dos lugares onde turistas de todo o mundo batem cartão. Quem gosta de agitação, comida farta e muita cerveja procura a cidade entre os meses de setembro e outubro, quando a Oktoberfest atrai cerca de seis milhões de visitantes todos os anos – em 2010, a tradicional festa comemorou seu segundo centenário.
Munique

Além da bebida mais típica da Alemanha, a Baviera produz vinhos . A Francônia, ao norte da região, tem pequenas aldeias cercadas por vinhedos – Volkach é uma delas – e cidades historicamente relacionadas à bebida, como a barroca Würzburg. É de lá que saem as famosas (e curiosas) garrafas redondas e pequeninas de vinho. Para acompanhar tanta bebida, nada como a rica culinária local: as salsichas de Nuremberg e Coburg , os knödels , bolinhos preparados de infinitas maneiras, e o pichelsteiner , cozido preferido do chanceler Otto von Bismarck, são receitas fundamentais. A Baviera também é terra de Luís II, que a governou entre 1864 e 1886 e ordenou a construção de castelos fabulosos, como o de Neuschwanstein. Foi na cozinha real que surgiu o delicado bayerische creme , o famoso creme bávaro, e onde se tornou conhecida a torta de chocolate chamada de prinzregententorte .




Apfelkücherl im bierteig: Em toda a Alemanha é comum usar cerveja como ingrediente de receitas. Nesta sobremesa, a bebida entra no preparo de uma massa, que ainda leva farinha, ovos (com a clara previamente batida em neve) e sal. Depois de envolver grossas fatias de maçãs, porções dela são fritas e servidas mornas, salpicadas com açúcar e canela.
Bayerische creme : O creme bávaro é feito com leite, creme de leite, fava de baunilha, gelatina e ovos, e servido em recipientes individuais, acompanhado por frutas vermelhas. Esta receita básica pode ganhar diversas adaptações. O nesselrode, por exemplo, tem amêndoas e kirsch (ou rum); o pfirsich oder aprikosen bayerische inclui pêssegos ou damascos; o schokoladen bayerische é elaborado com chocolate; e o punsch bayerische, com vinho, laranja e limão.
Blut und leberwürste mit sauerkraut: Muitas regiões da Alemanha têm longa tradição no preparo de embutidos, que acompanham inúmeras receitas típicas. Nesta, salsichas blutwurst, feitas com o sangue do porco (parentes da espanhola morcela, ou morcilla), e leberwurst, com fígado, são servidas com chucrute cozido com um refogado de cebola. O prato vem acompanhado por batatas.
Bierfleish mit knödel : De origem austríaca, o knödel (ou klösse) é um bolinho muito conhecido e apreciado na Baviera. À base de pão, leite, ovos, farinha e cebola, e recheado de diversas maneiras, ele é cozido em água e costuma acompanhar carnes, peixes e legumes ou, ainda, ser servido em sopas. São muitas as variações e combinações desta receita. No prato conhecido como bierfleish, típico da Baviera, a massa dos knödels ganha noz-moscada e os bolinhos acompanham lombo de porco cozido na cerveja (do tipo lager) com cebola e especiarias. O kartoffelklösse é feito com batata, o leberknödel leva fígado de boi ou de porco, e o markklösschen, tutano de boi. Recebe o nome de fleischknödel quando é preparado com carne de vaca, de porco ou de vitelo.
Pichelsteiner eintopf : É um dos mais famosos pratos bávaros. Refeição predileta do chanceler Otto von Bismarck, este cozido costuma ser preparado com carnes bovina e suína – embora algumas versões levem vitelo, carneiro, peixe ou apenas legumes. A presença de batata, cenoura, bulbo de salsão e de salsa (e, às vezes, couve, couve-de-bruxelas e vagem) é, aliás, indispensável para diferenciar o pichelsteiner de outros cozidos. Quando a receita tem peixe como principal ingrediente (pichelsteiner fisch), ganha, também, alho-poró, bacon e páprica.
Pretzel: O nome vem de bretzel, uma variante do latim bracchium, que significa braço. A palavra foi inspirada no formato deste pão, que lembra dois braços cruzados – embora seja muito antiga, a receita só ganhou essa aparência no século 12. Feito de farinha de trigo, água, fermento e sal, o pretzel é um dos pães mais famosos da Alemanha. Na Bavária, leva uma cobertura salgada e, acompanhado de cerveja, virou item obrigatório na famosa Oktoberfest de Munique.
Prinzregententorte : O comprido nome quer dizer algo como “torta do príncipe regente”, uma referência a Leopoldo (1821-1912), que ocupou o tal posto de príncipe regente da Baviera de 1886 até sua morte. Trata-se de um bolo de nobre aparência: camadas de uma massa leve (de farinha, claras batidas em neve, gema e açúcar) se revezam com um creme amanteigado de chocolate; a cobertura é de glacê de chocolate.
Cerveja : A maioria das cervejarias da Alemanha está na Baviera, boa parte delas na Francônia. Mundialmente conhecida, a Weissbier local leva malte de trigo, malte de cevada, lúpulo e levedura, e tem sabor suave, levemente adocicado. Nada melhor do que tomar a famosa bebida acompanhada de um obatzda (uma receita que mistura queijo camembert, queijo romadur e manteiga, temperados com páprica) em um biergarten, um espaço ao ar livre reservado ao consumo de cerveja e pratos locais. O culto à bebida na região alcança seu ápice durante a Oktoberfest de Munique, o maior evento da Baviera. São 16 dias de outubro dedicados a um grande festival gastronômico, regado apenas pelas cervejas produzidas na região. Desde sua primeira edição, em 1810, a Oktoberfest atrai um número crescente de pessoas dos arredores e do mundo – hoje, os números da festa são estratosféricos: mais de seis milhões de participantes, cinco milhões de litros de cerveja e toneladas de comida consumidas. O tradicional evento deu origem a comemorações semelhantes fora da Alemanha, inclusive no Brasil, onde a festa é fielmente reproduzida em Blumenau, que atrai mais de 600 mil pessoas em outubro. A região de Baviera também faz cervejas de tipo bock, que são, contudo, mais consumidas na Baixa Saxônia.
Cogumelos: As condições climáticas e geográficas da região favorecem a proliferação dos cogumelos silvestres (ou schwammerls, como são chamados na Baviera) – chanterelles, cèpes, morilles e bolets são os mais comuns. O preparo destes fungos faz parte da cozinha tradicional da região: no prato conhecido como schwammerlgemüse, eles aparecem refogados com vitelo e creme de leite; no reherl mit rührei, chanterelles viram omelete; e no steinpilz-schweinebraten os do tipo cèpes juntam-se a lombo de porco.
Embutidos : A Baviera é famosa por seus embutidos, principalmente pelas salsichas fritas deNuremberg , feitas de carne suína e servidas com raiz-forte, salada de batata ou de couve crua (krautsalat). A tradição do preparo de salsicha em Nuremberg, aliás, vem de longe: desde o século 15 sabe-se da existência desses embutidos, que aparecem em livros de culinária já no século 18. Outra receita típica de Nuremberg é a nackerte, salsicha servida no pão preto com cebola e páprica. Há mais diversos tipos de salsicha típicos de cada cidade da Baviera. Kulmbach, por exemplo, é famosa pelas salsichas compridas, acompanhadas pela cerveja local; Coburg , na fronteira com o estado da Turíngia, ficou conhecida pelas saborosas linguiças assadas em carvão de madeira de pinho, vendidas em lugares públicos; e Kitzingen, ao sul do estado, tem como especialidade a blaue zipfel, que é cozida em água com vinagre, cebola, e vinho branco e servida no próprio caldo. A pressack (salsicha de carne prensada servida fatiada com picles) e a knäudele (feita com sangue ou fígado) completam a longa lista de embutidos bávaros.
Vinhos : Situada no norte da Baviera, a Francônia conta com cerca de seis mil hectares de vinhedos, plantados ao longo do rio Meno (Main, em alemão). A região produz vinhos brancos frescos e agradáveis das uvas silvaner (tradicionalmente relacionadas à Francônia) e riesling – quase um terço da produção local também leva a branca müller-thurgau, de qualidade inferior. Há uma pequena produção de tintos feitos com pinot noir (spätburgunder), entre outras uvas. Mas, embora a demanda pelos tintos regionais venha crescendo, as safras são ainda irregulares – e o consumo local ainda não supera o da cerveja. São facilmente reconhecidos no mercado por serem vendidos em garrafas pequenas e redondas, características da região e chamadas de bocksbeutel. 

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DUBAI E ABU DHABI


Entre os sete emirados federados (espécies de estados) que compõem o país Emirados Árabes Unidos, as duas meninas dos olhos são Abu Dhabi e Dubai. Dubai é a maior cidade do país, mas Abu Dhabi é a capital. O mais importante para você? Elas disputam as atenções dos viajantes, investindo em construções superlativas. Se Dubai saiu na frente, escancarando ao mundo seus mega shoppings e ilhas artificiais no começo dos anos 2000, hoje muitos holofotes apontam para a capital Abu Dhabi, que constrói filiais de renomados museus assinados por arquitetos do porte de Frank Gehry e Zaha Hadid. 
Mesquita  Sheikh Zayed

A mesquita mais incrível, a Sheikh Zayed, fica em Abu Dhabi: em estilo marroquino e turco, a opulente estrutura toda branca erguida nos anos 1990 tem área equivalente a cinco campos de futebol e capacidade para mais de 40 mil devotos. Abriga lustres de cristais Swarovski e o maior tapete persa feito a mão do mundo. A mais emblemática mesquita de Dubai é a de Jumeirah – única que aceita não-muçulmanos, em visitas guiadas. A atração mais icônica de Dubai é o Burj Khalifa, o prédio mais alto do mundo, com 828 metros e um mirante no 124º andar do qual se avistam desde as ilhas artificiais de Palm Island até o deserto. Em Abu Dhabi, as atrações que ainda estão em construção geram enorme expectativa: as filias do museu do Louvre e Guggenheim (previstos para 2015 e 2017, respectivamente) e o Performing Arts Centre, projeto de Zaha Hadid.

Atividades
Em matéria de diversão, a disputa entre as duas cidades é acirrada. O Ski Dubai é uma estação de esqui em pleno deserto, com mais de 22 mil metros quadrados de neve de verdade e cinco diferentes rampas. Já em Abu Dhabi fica o Ferrari World, parque de diversão que faz jus à fama da montadora italiana: a montanha russa Formula Rossa chega a 240 km/h em menos de cinco segundos. Para um passeio histórico, o Heritage Village em Abu Dhabi é um complexo de jardins, casas e comércio que retratam a vida na região antes da era do petróleo. Já o Museu de Dubai – instalado no Forte de Al Fahidi, do século 18 – guarda objetos, cerâmicas e joias que contam a história dos Emirados Árabes Unidos.

Ski Indoor - Dubai

Hotelaria
Haja superlativos para caracterizar os hotéis das duas cidades. O mais icônico é o Burj Al Arab, em Dubai, com 321 metros de altura e formato que lembra uma vela de navio. Mima os hóspedes com tantos serviços de luxo (como a frota de Rolls-Royce à disposição), que se autodenomina sete estrelas. Já em Abu Dhabi, o destaque fica para o Emirates Palace – construído em 2005, custou estimados 3 bilhões de dólares (só para se ter uma ideia: o colosso tem 114 cúpulas e 1002 lustres). A oferta de hotelões não para por aí: Abu Dhabi ainda tem, entre os mais luxuosos, o St. Regis, o Park Hyatt e o Yas Viceroy, enquanto Dubai tem mais de duzentos hotéis de quatro e cinco estrelas. Se a procura for por acomodações mais em conta, o melhor é ficar em Abu Dhabi – é quase impossível achar hotéis baratos em Dubai.
 Emirates Palace


Gastronomia
A culinária das duas cidades reflete a população formada, em boa parte, por imigrantes: é grande a oferta de restaurantes indianos, filipinos, libaneses, italianos, palestinos e chineses. Filiais de restaurantes premiados estão nos hotéis de luxo e arredores, como o chinês
Hakkasan no Emirates Palace, em Abu Dhabi, e o Nobu, do chef Nobu Matsuhisa, no The Atlantis em Dubai. Para refeições mais em conta, os shoppings das duas cidades têm restaurantes fast food, tanto de redes internacionais quanto de comida local.

Compras

Há duas experiências distintas tanto em Dubai quanto Abu Dhabi: shoppings e souks. Versace, Fendi, Armani e outros gigantes da moda têm lojas nos mega shoppings que dominam as duas cidades, como o Marina Mall em Abu Dhabi e o The Dubai Mall (que além de 1200 lojas, ainda abriga um aquário gigante com mais de 33 mil animais). Já os souks são os frenéticos mercados de rua, onde pechinchar não só é permitido como é quase uma obrigação. Em Dubai, são imperdíveis os souks do bairro Deria, principalmente o de especiarias e o de ouro – com joias de tradicionais a criativas, que ostentam também diamantes e outras pedras preciosas, além de peças em prata. Em Abu Dhabi, o souk Al Meena tem ótimas ofertas de tecidos e tapetes e o mercado de camelo, na rua Al Masoudi, vale tanto para quem pretende pechinchar um camelo, cabrito ou ovelha, como para quem só quer espiar as transações.



The Palm


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COSTA AMALFITANA - ITÁLIA


A costa amalfitana na provincia de Salerno é a mais bela costa da Itália e uma das mais belas do mundo. Seus altos paredões de rocha contrastam com o azul profundo do Mediterrâneo criando paisagens incríveis. Do alto desses penhascos, pode-se ver toda a baía Sorrentina rodeada de belas cidades que foram sendo edificadas ao longo dos séculos.

Amalfi


Passear por suas estreitas estradas torna este passeio inesquecível e uma vista repleta de penhascos verdes revestidos de casinhas coloridas no melhor estilo bizantino. Compreendendo as comunas de Vietri sul Mare, Cetara, Tramonti, Maiori, Minori, Ravello, Scala, Atrani, Amalfi, Conca dei Marini, Furore, Praiano e Positano, as construções e vilarejos foram fundados sobre os penhascos da península para se defender dos ataques de piratas e outros inimigos na antiguidade. Apesar das ruas modernas, preserva a cidade antiga.
Em Amalfi a arquitetura é de influência árabe e bizantina com traços normandos e sicilianos.

Não há ruinas mas tem vestígios dos tempos antigos. A Casa Imperial que hoje é um hotel, tem um túnel cortado na rocha que desce até a costa e também restam os aquedutos subterrâneos da cidade. Nas montanhas da costa amalfitana estão plantados terraços de limoeiros, oliveiras, carvalhos e pinheiros.


Positano é a cidade da beleza inspiradora servindo de cenário para filmes. Típico do local é o Limoncello, um licor de limão e as lojinhas de souveniers além dos restaurantes de massas com vôngoles e camarões frescos. Positano começa no alto da montanha e desce pela encosta em ruas estreitas e escadas até à praia de onde se chega a Praiano. Em Minori e Maiori o mar calmo e as ruelas são repletas de vistas panorâmicas. 

Ravello

Ravello, a poucos quilometros de Amalfi, tem uma beleza medieval de igrejas, mansões e jardins exóticos que deslizam por uma estrada sinuosa. Com seus jardins encantadores, a Villa Rufolo e a Villa Cimbrone tem paisagens imperdíveis. A catedral, com vários tesouros dos séculos 12 e 13, é o ponto principal da praça com altos pendentes e torres rústicas. O romantismo do local traduz o ditado dos italianos: "os poetas vão a Ravello para morrer". 



 Amalfi



Sorento



Atrani 




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