Apesar do seu passado histórico, Berlim está ganhando novo rosto. As antigas formas sólidas recebem, aos poucos, tons de modernidade e transparência. A nova arquitetura da cidade conta com edifícios mais altos e mais modernos.
Como cidade cosmopolita no centro do continente, criativa e pulsante como nunca, atrai milhões de visitantes, como metrópole de um país aberto, internacional e hospitaleiro, Berlim representa hoje uma nova Alemanha, que o Mundo ainda desconhecia, alegre, descontraída e, às vezes, um pouco atrevida.
Berlim tem fama, bem merecida, de ser o centro europeu da cultura, graças à chamada Ilha de Museus, às suas três casas de opera, à Orquestra Filarmônica, aos cinemas e teatros, ao Festival Internacional de Cinema, às três universidades, às quatro escolas de belas-artes e aos 250 centros universitários de pesquisa.
Depois de ter sido arrasada em cerca de 90 por cento pelas bombas, durante a Segunda Guerra Mundial, a cidade foi dividida em duas partes. Os Aliados ficaram com a parte ocidental, com bairros tradicionais de pubs, lojas e hotéis, enquanto os soviéticos ficaram com a parte oriental, onde ficavam os bairros da antiga cidade imperial. O cartão postal mais típico de Berlim Ocidental é a paisagem formada pelo zoológico e as ruínas do Kaiser-Wilhelm-Gedächtniskirche, demolido por um bombardeio inglês, em 1943 – hoje em dia, um símbolo de paz.
Regentes e governos passaram, mas Berlim ficou. Hoje, passa por uma nova e grande era. Vinte anos depois da queda do Muro, é a capital da criatividade, o eldorado para artistas de todo o mundo, cidade da hora, Meca da moda, do design e da música... e muito mais. Ainda que as mudanças fiquem evidentes, principalmente na arquitetura, por exemplo, na Potsdamer Platz – um monumento pós-moderno arrojado que toma conta do espaço –, o clima criativo, o ímpeto inovador e a vontade constante de fazer coisas acontecerem são talvez o que melhor caracterizam a nova Berlim. Esta cidade sempre foi criativa, fosse na época dos reis da Prússia ou nos “anos dourados” da década de 20. Teatro, dança, literatura, comédia, música, pintura... todas as formas de arte e a arte em todas as suas formas marcaram a cidade ao longo das décadas e dos séculos.
Um número inacreditável de museus impressionantes, muitos deles no lado leste da cidade, não muito longe do belo Boulevard Unter den Linden, demonstra as épocas brilhantes da arte e da cultura da cidade. Hoje, isso ainda é mais marcante: a arte está sempre presente.Produzida por mais de 20 mil artistas plásticos, ela pode ser sentida no espaço público, assim como em diversos pátios dos fundos, nos prédios de bairros procurados, como Kreuzberg ou Prenzlauer Berg, e pode ser vista tanto em galerias como nas paredes das casas e nos centros culturais alternativos. Mesmo fora das formas de arte autônomas, Berlim é um dos centros de arte mais interessantes e vitais do Mundo: encontros e feiras de categoria internacional acham na capital alemã o seu lugar e o seu público.
Sem dúvida, tudo isso também é Berlim: tranquilidade, descanso e puro relaxamento. Não só nos parques dos bairros mais centrais, como o Tiergarten ou o Charlottenburger Schlosspark. O maior bosque urbano da Alemanha é um convite para caminhadas relaxantes pelos seus 29 mil hectares. Os 360 quilômetros de caminhos à beira das margens de 13 lagos e cinco rios, na região urbana, levam o visitante a um mundo longe da correria e do barulho da cidade. Os lagos e a paisagem de várzeas à volta são belíssimos paraísos naturais – desde Krumme Lanke e Wannsee, um enorme alargamento do Havel, até ao maior dos lagos de Berlim, o Müggelsee, no sudeste da cidade.
Fonte: Próxima Viagem
Um dos meus sonhos de consumo... Gostaria de ter o que falar a respeito. quem sabe num futuro próximo!?!!
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